quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

* Da coragem

É impossível não partilhar. É impossível ficar indiferente. Um vídeo a preto e branco, com poucas palavras mas que acarreta mais do que a própria vida. É um exercício de coragem imenso e de partilha honesta e sincera, sem floreados, sem brilhos, sem maquilhagem. É a pessoa no seu mais puro sentir, na mais pura das suas emoções, de quem escolhe partilhar um momento tão delicado com quem mais ama.

É verdade que somos mais (muito mais) do que o nosso cabelo, do que o nosso corpo.

É impossível não partilhar. É impossível ficar indiferente. As palavras da Sofia no seu Facebook são um testemunho forte e corajoso:

"Começou a cair.
Como se estivesse colado com a cola que usava na escola, aquela amarela. Passei a escova e caiu.
Foi um segundo. Tremi toda! Um arrepio que veio da cabeça até à barriga... Nem sei explicar bem. Senti algo a descolar mas não queria olhar! Eu sabia que, a sensação estranha quando passei a escova, não era só uma sensação. Baixei os olhos, não queria ver-me no espelho não estava com coragem...e bato os olhos no tapete. Caiu.
A primeira mecha cai, como a confirma...ção mais que confirmada, de tudo o que já sabes mas que até este dia parece uma meia verdade... ou uma meia mentira.
É um soco. É tudo de uma agressão tamanha para o que é ser Mulher... Há muitos segundos como este, que apetece tanto, com todas as forças, apetece desabar. Tanto!Descolar, deixar cair...
Muitos segundos. Segundos depois, dizem, o mais importante é não me cortar por dentro, não nos deixar cortar na alma.
É o tempo de munir-me dos meus, de amor e agir. Seguir, levantar a cabeça com ou sem cabelo e, por mais que doa, seguir em frente.
Ele a seu tempo volta a crescer. Ali, onde as ondas do mar ganham força e renascem todos os dias.

Que possamos juntas enfrentar com força, paz, esperança e amor todos os passos deste caminho.
Sou cada uma de vocês
Confia "



Não há mais palavras.

O tempo

 
Bem, mais de 2 meses sem nenhuma publicação. Como o tempo passa sem darmos por ele. Parece que os escorre das mãos e temos mais noção disso mesmo quando somos pais. Parece que o tempo que passamos com eles nunca é suficiente ou suficientemente de qualidade. Na realidade, uma das coisas mais importantes que temos é o tempo e a forma como o escolhemos gerir.
 
Chegamos ao fim de mais um ano e de mais um balanço da nossa vida e de novas resoluções. A minha vida está pautada de sonhos e objetivos que tracei e que, com mais ou menos esforço, com mais ou menos rapidez, consegui atingir. Orgulho-me disso. Mas para este novo ano estabeleço dois objetivos (que para alguns parece ser fácil mas para outros, como eu, parece missão impossível): organizar-me e ter mais tempo.
 
Mais tempo que me permita estar mais com meu filho, mais tempo para a família, mais tempo que me permita estar mais com os amigos, mais tempo para fazer uma outra formação numa das áreas que gosto, mais tempo para cuidar de mim, mais tempo para fazer coisas boas e bonitas, mais tempo para o blog.
 
Mais tempo!
 
Bom 2016!
 
 
Créditos de imagem | Ideias Vintage

terça-feira, 27 de outubro de 2015

| Música que é mel #2 |

O novo single da Adele, quatro anos após o último álbum e é simplesmente maravilhoso. Adele quando vieres cá a Portugal para um concerto quero ser convidada, ok?
 
 

| Sobre decisões |

Uma das questões mais difíceis de lidar para qualquer mãe ou pai é onde e com quem deixar o seu bebé, quando chega a altura de retomar o trabalho. No meu caso a escolha acabou por ser um pouco facilitada, porque nessa altura o pai ainda estava em casa e só quando o L. fez um ano é que houve necessidade de nos organizarmos. Contudo, ainda não tinha começado a trabalhar, decidimos pesquisar e visitar alguns infantários. E, confesso, não encarei da melhor forma o facto de o meu filho, pequenino, ficar horas fechado num sítio estranho, sem pessoas que conhecesse, a olhar para um móbil e claro nesta fase nem brincar sabia, muito menos iria interagir com outras crianças.
 
No nosso caso havia a possibilidade de ficar com alguém de família e foi o que optamos por fazer quando chegasse a altura. Muitas vezes me questiono se será o melhor. Ainda agora. O L. tem quase 19 meses e novamente falamos em eventualmente ele poder ficar umas horas no infantário, para poder brincar com meninos da idade dele. Descobri que as actividades principais são da parte a da manhã e quando todos os meninos estão no infantário. Depois virá a hora do almoço e da sesta e por fim depois do lanche os meninos começam a ir embora, por volta das 15h, ou seja, à hora que tenho de ir trabalhar. Isto quererá dizer que quase não veria o meu filho. Para mim, impensável. Altura chegará em que terá mesmo de ir para a pré-primária, mas um passo de cada vez.
 
Ouvimos muitas opiniões e agora que li este artigo e fiquei um pouco mais tranquila pela decisão que tomamos. Não há dúvida que esta decisão é por demais importante para ser baseada em opiniões alheias e mitos. Esta deverá ser feita em casal, pelo casal e pelo bebé. Para nós e para já esta decisão funciona. Não há decisões perfeitas ou isentas de dúvidas. Há sim, decisões que se adequam à nossa vida e à nossa mentalidade. E, se possível, sem culpas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

terça-feira, 13 de outubro de 2015

| Miffy crush |

Ando maravilhada com este candeeiro! Já viram que coisa mais linda. Cada vez que o vejo o meu coração derrete. Não devo ser normal...apaixonada por uma candeeiro.

Aqui ficam algumas sugestões para decorar com esta peça tão original.




Créditos de imagem | Pinterest

sábado, 10 de outubro de 2015

| Quando abrimos o coração...|

E deixamos entrar os bons sentimentos, boas coisas acontecem. Momentos repletos de emoção, inundados por puros gestos de união e de dádiva. Quando esvaziamos o coração e caminhamos em frente podemos ambicionar viver. Quando o temos cheio do que é errado arriscamos a dar recuos na nossa vida.

Aqui temos o exemplo: uma menina (que se tornou mulher e prestes a casar), um pai e um padrasto.
O pai achou ( e bem ), que o homem que ajudou a criar a sua menina deveria ter o seu lugar na caminhada até ao altar, naquele dia tão importante para a menina de ambos. Saiu da corredor que o levava até ao altar e arrancou o padrasto do seu lugar secundário de um convidado e deu-lhe o destaque que este merecia, o de um pai que acompanha a sua filha ao altar. 

A história corre mundo e não podia deixar de a partilhar.

As imagens falam por si.




 Créditos de imagem | Delia D Blackburn